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Novas regras podem deixar o seguro de carro mais barato no Brasil


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Quando se compra um automóvel, alguns gastos devem ser colocados na balança, entre eles, o seguro de carros. No entanto, novas regras já foram estabelecidas para a contratação do mesmo. As novas normas abrem vantagem para a contratação de serviços mais flexíveis e personalizados. Além disso, autoriza as seguradoras a cobrar franquia em casos que antes eram proibidos.

Novas regras para a contratação do seguro de carros

No último dia 13, a Superintendência de Seguros Privados, a SUSEP, publicou no Diário Oficial da União novas regras e critérios para a contratação de seguros. Trata-se da Circular 639 de 19 de agosto de 2021. As mesmas começam a valer dia primeiro de setembro.

Segundo a entidade, as novas normas pretendem diversificar e ampliar a oferta de produtos para os novos contratantes.


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Entre algumas das novas regras está a possibilidade da contratação do serviço por pessoas que não são donas nominais do veículo. Outro destaque da mudança é a flexibilização dos pacotes contratados.

Não haverá mais a necessidade da contratação de pacotes que cobrem diversos itens, como acidente, furto e roubo. O cliente poderá optar por personalizar a venda da forma que melhor o agrada.


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A iniciativa visa diminuir os custos gastos com serviços muitas vezes inutilizados. Dessa forma, as novas regras para o seguro de carro facilitarão nichos de condutores como motoristas de aplicativos e pessoas que alugam carros em ocasiões esporádicas.

Seguradoras também serão beneficiadas

Novas regras também podem beneficiar as seguradoras, que a partir de agora podem cobrar franquia em casos de incêndio, queda de raio e até por indenização integral.

Além disso, a partir da modificação podem exigir no contrato que os reparos sejam feitos exclusivamente em oficina da rede credenciada da seguradora.

Segundo a SUSEP, o seguro auto foi responsável pela arrecadação de R$ 17,43 bilhões em prêmios no primeiro semestre deste ano. O valor foi 6,8% maior ao do mesmo período de 2020.

No entanto, a Superintendência informa que a partir dos dados do Denatran, apenas 16% dos veículos que circulam em território nacional, possuíam algum tipo de seguro de carro em 2019.

“As novas regras abrem caminho para um cenário de inovação e de competitividade, que deve ampliar a base de segurados”, informou a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). A entidade acredita que a partir das novas regras novas portas se abrirão e mais pessoas irão procurar pelo serviço.

No entanto, a FengSeg informa também que a mudança é muito recente e as empresas precisarão de tempo para se estruturar nas novas regras.

Segundo a entidade, a mudança ainda é muito recente, vai levar um tempo até que as empresas se estruturem. Você precisa testar a aceitação dos novos produtos, saber se terão viabilidade comercial.

“O ambiente regulatório mais flexível está alinhado às melhores práticas internacionais envolvendo o Seguro Auto. Neste aspecto, o normativo traz benefícios significativos para o consumidor e para o mercado de seguros como um todo. A padronização de produtos deixa de ser a forma clássica de atuação das seguradoras. A Circular estimula a criação de novos produtos, com claro ganho de eficiência. O resultado é o aumento da competitividade e da inovação no segmento”, afirmou o presidente da FenSeg, Antônio Trindade.

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